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Mostrando postagens de 2008
Não sou quem você pensa Nem quem você espera Apenas sou(l)

A profissão mais antiga do mundo

A Rua São João é um lugar altamente comum. Como toda “Zona do Baixo Meretrício ” de qualquer cidade. Pelo menos é assim que a conhecia, até certa noite. Fui com o Thiago (mais um na minha vida!) um amigo músico (mais outro!!), daqueles que não precisa muita convivência pra ter identificação. Ele estava de passagem pela cidade e foi com um amigo de infância e estudante de cinema. Após fecharmos um bar da "zona familiar" da mesma rua, fomos parar na outra ponta, que, até então era para mim, apenas uma concentração de bares "pé-sujo". Encorajada por duas doses de Ypióca , abordei as meninas com alguma desculpa esfarrapada, que elas tiveram a sensibilidade de desconsiderar. Percebi que, por mais que a classe social demarque algumas diferenças, a opressão é meio universal. Só agora percebo que não fui movida por uma curiosidade antropológica, mas por algo muito maior, uma identificação que fez com que as perguntas não ficassem no âmbito do "como é sua vid

Após longa pausa...

É senso comum que a vida deve ter objetivo mas porque o meu não pode ser subjetivo?

A transitoriedade da auto-imagem

Não sei em qual dos dias do mês estamos. Como se tudo ficasse desfocado à medida que de mim se distancia. A realidade se apresenta cada vez mais como um borrão. Passa pela minha cabeça uma daquelas “grandes questões da humanidade”: O que é mesmo o real? Não me refiro à realidade grandiosa da situação mundial ou da luta entre as classes. Falo de uma realidade mais cotidiana. Aquela que é construída por mim mesma e com a qual me relaciono e que inclui não somente os que ao meu redor estão, mas, principalmente, o que está no meu interior, como me vejo. Reformulando a pergunta do parágrafo anterior: Qual a fronteira entre o que sou e o que penso ser? Após tantas rupturas de paradigmas pessoais, me sinto como um quebra-cabeças em montagem, cujo desenho e formato das peças estão em constante mudança. Quando penso que terminei de montá-lo, percebo que o desenho não é mais o mesmo e tenho que rearranjar as peças novamente. Penso que é impossível definir o meu ser em constante mudança, como uma

Boneca

Imagem
Ensaio caseiro produzido pelo meu talentoso amigo André Schi. Pena que só restaram duas fotos.

Uma resposta

Uma criminosa, condenada à incompreensão alheia pelo crime de ser autêntica. Julgada segundo uma moralidade há muito desbotada, carcomida pela hipocrisia e ácida na punição de quem a ignora. Mas não me rendo. Subverto!!

Vai começar a brincadeira

Me rendi à modernidade dos blogs. Não que estivesse resistindo, mas achava que não tinha o que colocar na roda. Até perceber que muito de mim permanece oculto a maior parte do tempo. A idéia é fazer um exercício para a vida real, um estímulo que me dou para mostrar coisas que, muitas vezes não me lembro de mostrar no cotidiano. Talvez eu me habitua e mostrá-las com mais freqüência. Não sei se dará certo, mas eu estou muito disposta a fazer.