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Mostrando postagens de abril, 2008

A transitoriedade da auto-imagem

Não sei em qual dos dias do mês estamos. Como se tudo ficasse desfocado à medida que de mim se distancia. A realidade se apresenta cada vez mais como um borrão. Passa pela minha cabeça uma daquelas “grandes questões da humanidade”: O que é mesmo o real? Não me refiro à realidade grandiosa da situação mundial ou da luta entre as classes. Falo de uma realidade mais cotidiana. Aquela que é construída por mim mesma e com a qual me relaciono e que inclui não somente os que ao meu redor estão, mas, principalmente, o que está no meu interior, como me vejo. Reformulando a pergunta do parágrafo anterior: Qual a fronteira entre o que sou e o que penso ser? Após tantas rupturas de paradigmas pessoais, me sinto como um quebra-cabeças em montagem, cujo desenho e formato das peças estão em constante mudança. Quando penso que terminei de montá-lo, percebo que o desenho não é mais o mesmo e tenho que rearranjar as peças novamente. Penso que é impossível definir o meu ser em constante mudança, como uma

Boneca

Imagem
Ensaio caseiro produzido pelo meu talentoso amigo André Schi. Pena que só restaram duas fotos.

Uma resposta

Uma criminosa, condenada à incompreensão alheia pelo crime de ser autêntica. Julgada segundo uma moralidade há muito desbotada, carcomida pela hipocrisia e ácida na punição de quem a ignora. Mas não me rendo. Subverto!!

Vai começar a brincadeira

Me rendi à modernidade dos blogs. Não que estivesse resistindo, mas achava que não tinha o que colocar na roda. Até perceber que muito de mim permanece oculto a maior parte do tempo. A idéia é fazer um exercício para a vida real, um estímulo que me dou para mostrar coisas que, muitas vezes não me lembro de mostrar no cotidiano. Talvez eu me habitua e mostrá-las com mais freqüência. Não sei se dará certo, mas eu estou muito disposta a fazer.