Em resposta ao comentário da Lidi...
É duro admitir, mas hoje, que tenho os pés tão machucados e calejados, acho que não sou mais capaz de andar por aí a olhar pro alto.
Tantas vezes esqueci que havia tempo e espaço a me perguntar como seria possível existir tantas cores num só ponto luminoso. E sempre tinha minha atenção retornada abruptamente pelo encontro da minha face com o chão.
Hoje, tão logo alguma cor diferente passeia diante do meu olhar, lembro-me da hipótese da queda. E, como o reflexo da perna que se levanta pela pancadela no joelho, protejo os pés tapando os olhos.
Sei que pareço um avestruz a esconder apenas a cabeça, na tentativa de proteger o corpo todo. Mas quem é que não tem as suas incomodas dicotomias não resolvidas?
Se alguém puder me ensinar a nadar, será com felicidade que largarei este tronco podre ao qual me agarro na tentativa de apenas sobreviver.
Querida Dani,
ResponderExcluirmantenho esse espaço aqui por algum tempo e acabei migrando para o fotolog, onde as atualizações são diárias. Vez ou outra escrevo por aqui. Adorei seu blog.
Meu comentário é para o post que fez pra "Tia Zilda".
Mulheres fortes, guerreiras??? Vc desenhou com palavras exatamente o que somos: sua mãe, vc, as tias e eu, é claro!
Frequentarei aqui assiduamente! Amei.
Beijocas, lindona!
Lindo texto! Acho que todos acabam se sentindo assim em algum momento da vida. Consegui encontrar muito de mim no que você escreveu.
ResponderExcluirBeijão