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Baseado em fatos surreais: Não é você, sou eu!

Era para ser só um sexo bom. Sem grandes expectativas de futuro. Só bom. Não teve paciência para fazer muitas perguntas na noite em que se conheceram. Sabia que era um futuro engenheiro e que estava aberto a aventuras, pois esbarrou com ele perdido em uma festa no instituto de artes, um dos  seus favoritos territórios de caça de tempos idos. Ele fez companhia a ela até a noite terminar, o que só aconteceu num dos bares do “submundo” da cidade.    Ela achou que não pararia por aí, mas ele insistiu em deixar o restante da história para outro dia. Estava sem carro, tinha de acordar cedo no dia seguinte e mais algum blá blá blá, que ela não teve cognição suficiente para questionar, pois já eram quase cinco da manhã. Não valia à pena tentar convencê-lo a dizer a verdade. Deu o número do telefone. Paciência! Após algumas ligações não atendidas (ela era distraída), e compromissos inadiáveis de última hora (e muito ocupada), eles finalmente conseguiram combinar algo. Dessa vez, e

Experiências com o corpo: a cientista

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Experiências com o corpo V

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Experiências com o corpo IV

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Experiências com o corpo III

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Experiências com o corpo II

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Experiências com o corpo

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Fotografando e andando

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Feliz da vida com o brinquedo novo...

Então...

Teria eu muito a dizer Mas não sai, vem à boca, falta coragem Trava, consome Insone Pior... Já sabia que assim seria

Atendendo a pedidos

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Como já me pediram algumas vezes para explicar o nome do blog e a sua relação com o endereço, está abaixo a música que deu origem. Socorro! Não estou sentindo nada Nem medo, nem calor, nem fogo Não vai dar mais pra chorar Nem pra rir... Socorro! Alguma alma mesmo que penada Me empreste suas penas Já não sinto amor, nem dor Já não sinto nada... Socorro! Alguém me dê um coração Que esse já não bate nem apanha Por favor! Uma emoção pequena, qualquer coisa! Qualquer coisa que se sinta... Tem tantos sentimentos Deve ter algum que sirva Qualquer coisa que se sinta Tem tantos sentimentos Deve ter algum que sirva... Socorro! Alguma rua que me dê sentido Em qualquer cruzamento Acostamento, encruzilhada Socorro! Eu já não sinto nada... Socorro! Não estou sentindo nada [nada] Nem medo, nem calor, nem fogo Nem vontade de chorar Nem de rir... Socorro! Alguma alma mesmo que penada Me empreste suas penas Eu Já não sinto amor, nem dor Já não sinto nada...

Em resposta ao comentário da Lidi...

É duro admitir, mas hoje, que tenho os pés tão machucados e calejados, acho que não sou mais capaz de andar por aí a olhar pro alto. Tantas vezes esqueci que havia tempo e espaço a me perguntar como seria possível existir tantas cores num só ponto luminoso. E sempre tinha minha atenção retornada abruptamente pelo encontro da minha face com o chão. Hoje, tão logo alguma cor diferente passeia diante do meu olhar, lembro-me da hipótese da queda. E, como o reflexo da perna que se levanta pela pancadela no joelho, protejo os pés tapando os olhos. Sei que pareço um avestruz a esconder apenas a cabeça, na tentativa de proteger o corpo todo. Mas quem é que não tem as suas incomodas dicotomias não resolvidas? Se alguém puder me ensinar a nadar, será com felicidade que largarei este tronco podre ao qual me agarro na tentativa de apenas sobreviver.

Apreciando a paisagem

A gente acaba querendo viver tudo muito rápido. Mas é só porque é o ato de retomar, de tempos em tempos a algo que fica parado no tempo à medida que a correria e a dureza da vida permitem encontrar par pra compartilhar. Como uma janela que se abre de forma intermitente e tivéssemos que correr para ver a paisagem nos poucos instantes que se apresenta. Depois que passa, só resta a memória pra nos dar referência do que era. Mas como não dá pra saber quando estará aberta, por vezes, acabamos perdendo mais tempo pela excitação da expectativa do que fixando o olhar e apreciando a paisagem. Difícil, não?! Impossível condenar ou repreender quem assim age. Tão humano quanto este reencontro consigo mesmo, que essa experiência de compartilhar sentimentos e sensações promove. O mais importante não é o que se vê. O mais emocionante é quando você não se sente só durante a expectativa e pode trocar impressões sobre o que viu ou até mesmo o que não conseguiu ver. Pode só refugiar os olhos no ombro ao

Uma mulher forte

Toda família tem algumas características e tradições que a identificam. A minha, além de comer muito e falar quase na mesma proporção, também tem o traço marcante de ser composta de mulheres fortes. São elas que, muitas vezes tomam as decisões mais importantes, estudam, trabalham e sustentam as famílias materialmente e/ou afetivamente e são líderes onde quer que pisem. São mulheres que vem descobrindo sua força à partir das necessidades e dificuldades que a vida coloca diante delas. E essa tradição de força e coragem não surgiu do nada. Como toda tradição, sempre existem, aqueles que iniciam algo novo e servem de exemplo para os que vem depois. E o grande exemplo da minha família é a senhora Zilda Mustafá Bornia, a Dona Zilda para alguns, Tia Zilda para outros, ou simplesmente Vó Zilda. Uma mulher muito decidida e à frente do seu tempo. Já começou escolhendo ela mesma o homem que seria seu companheiro por muitos anos, algo, que não era muito o costume da época. Ela é também uma mulhe