Sobre os menininhos...
Estava pensando sobre o que levou minha mãe a se separar do meu pai-legal. E isso me levou a pensar o tipo de homem com o qual eu me casaria, moraria junto, teria um relacionamento mais cotidiano, ou algo similar a isso.
Esse pensamento surgiu quando conversa pelo telefone com um grande amigo. Ele me perguntou se minha fase de “menininhos” já havia terminado. Ele estava, ao mesmo tempo preocupado com minha felicidade e também fazendo um pouco de graça da idade das ultimas pessoas com as quais me relacionei.
E, há algum tempo, não tenho convivido com pessoas da mesma idade que eu, ou mais velhas. E é verdade que, à partir de determinado momento da minha vida comecei a abrir mão do critério idade nas relações afetivas. Passei a relacionar com pessoas mais novas do que eu por várias razões. Um pouco de insegurança, para superar o trauma de um relacionamento anterior, ou por diversão, ou por tudo isso junto.
Não me sentia culpada. Foi muito importante estar em relações, nas quais era absolutamente claro que eu tinha mais experiência e que minhas opiniões e iniciativas eram fundamentais. Estava tão chateada pelos relacionamentos anteriores, me sentindo tão questionada, apagada e insegura da minha capacidade de tomar decisões, que acabei curvando a vara para o outro lado.
E, há algum tempo, não tenho convivido com pessoas da mesma idade que eu, ou mais velhas. E é verdade que, à partir de determinado momento da minha vida comecei a abrir mão do critério idade nas relações afetivas. Passei a relacionar com pessoas mais novas do que eu por várias razões. Um pouco de insegurança, para superar o trauma de um relacionamento anterior, ou por diversão, ou por tudo isso junto.
Não me sentia culpada. Foi muito importante estar em relações, nas quais era absolutamente claro que eu tinha mais experiência e que minhas opiniões e iniciativas eram fundamentais. Estava tão chateada pelos relacionamentos anteriores, me sentindo tão questionada, apagada e insegura da minha capacidade de tomar decisões, que acabei curvando a vara para o outro lado.
O contato com esses "menininhos" me ensinou muito sobre mim mesma. No conjunto, essas relações me ajudaram a desconstruir definitivamente a idéia de que a minha felicidade possa depender ou ser entregue na mão de outra pessoa.
Na verdade, às vezes, sinto falta de dividir responsabilidades. Essa é a parte ruim da coisa. É um tanto desgastante e, até solitário vez ou outra, pensar sozinha sobre uma relação que envolve dois. Se eu tenho mais experiência em uma questão, não tenho problema em pensar e propor algo. O que desgasta é ser sempre assim. Será que alguém agüenta isso? Como os homens conseguem?
E, pensando com mais calma, acho que eles não conseguem. É desumano. É claro que todo equilíbrio é sempre bem vindo.
Quanto à pergunta do meu amigo, não sei se a faixa etária afetiva vai subir ou não. Como diz a Renatinha, a idade do namorado "é um dado irrelevante da realidade".
Mas enquanto não encontro parceria pras decisões afetivas, prefiro usar minha experiência até esbarrar no limite que tem uma só cabeça pensando.
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